quinta-feira, 22 de agosto de 2013

FATO OU OPINIÃO

Exercícios sobre FATO e OPINIÃO

* CONSIDEREMOS DUAS AFIRMAÇÕES A RESPEITO DE UM JORNAL.
1. ESTE É O MELHOR JORNAL DO PAÍS.
Esta afirmação contém apenas uma opinião pessoal sobre o jornal. Não existe nenhuma prova de que a afirmação seja verdadeira. Para isso, seria necessário conhecer todos os jornais produzidos no país. Pode-se concordar ou não com uma opinião, o que não se pode é prová-la.

2. ESTE JORNAL TEM MAIS DE 80000 ASSINANTES.
Essa afirmação apresenta um fato, que pode ser provado, através de consulta à empresa. Logo, ela é muito diferente da primeira, porque permite uma verificação. Atenção: É muito importante saber distinguir FATO de OPINIÃO, principalmente, na leitura dos veículos de comunicação.

* AGORA, IDENTIFIQUE SE HÁ “FATO” OU “OPINIÃO” NAS SEGUINTES FRASES.
1. Não tenho dúvida de que Adolfo canta melhor que Gilberto Alves.
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2. O último CD do Roberto Carlos vendeu três mil cópias.
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3. Milton e Cesar são irmãos.
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4. Nada melhor que um copo de refrigerante para matar a sede.
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5. Ninguém faz brigadeiros como mamãe.
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6. Martha Medeiros é cronista de ZERO HORA.
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7. O Atlético Mineiro é o melhor time do país.
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8. O dia 3 de dezembro é o Dia Mundial da Luta contra a AIDS.
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9. Uma maquiagem suave tornará você irresistível.
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* AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR CONTÊM FATO E OPINIÃO. SEPARE CADA UMA DELAS, indicando qual é fato e qual é opinião.
1. Irineu é um homem alto. Deve, portanto, jogar futebol como zagueiro.
2. Vera é uma ótima professora. Afinal, estudou na Universidade Federal.
3. O Serafim é muito bonito. Ele tem os cabelos e olhos pretos.
4. Marcelo é sempre o último a chegar. São nove horas e ele, ainda, não está aqui.
5. Sinto, às vezes, dor de cabeça. Deve ser cansaço.

* Escreva um parágrafo dando sua opinião sobre um filme, um programa de tv ou um livro que você tenha lido.

domingo, 23 de junho de 2013

SIMULADOS PARA O 9º ANO

ACESSE O LINK ...

terça-feira, 18 de junho de 2013

QUESTÃO 1
Leia o texto:

SISTEMA ANTIENCHENTES
Todos os anos, em diferentes épocas, várias cidades brasileiras sofrem com o drama das enchentes. E se pudéssemos evitar ou amenizar os danos causados pelas fortes chuvas? Essa é a proposta de um sistema desenvolvido na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP).
Ele consiste em um programa de computador que reúne dados geográficos de determinada região e avalia a possibilidade de ocorrerem problemas como inundações. Dessa forma, é possível agir com antecedência e até prever certos desastres, como deslizamentos. O Sistema de Suporte à Decisão para Gestão de Água Urbana – nome dado ao programa– realiza uma grande análise a partir de um banco de dados sobre clima, solo, temperatura, pluviosidade, demografia e infraestrutura da região.
As informações são fornecidas por profissionais de várias áreas – urbanistas, arquitetos, engenheiros e geólogos –, que estudam a região e simulam variados cenários. A partir daí, a equipe pensa nas melhores soluções para cada situação possível.
Disponível em: (P090099EX_SUP).

A ideia principal desse texto é:

a. a análise feita pelo sistema para identificar características naturais de uma
região.
b. a criação de um sistema para amenizar danos causados pelas chuvas.
c. o drama que as cidades brasileiras sofrem com as chuvas.
d. o estudo de regiões para a prevenção de enchentes.

QUESTÃO 2
Leia o texto:
O VALOR DAS FÉRIAS PARA A FORMAÇÃO CULTURAL DOS ALUNOS
Há quem defenda que as férias – “certo número de dias consecutivos destinados ao descanso”, como define o dicionário Aurélio – não têm nenhum impacto na aprendizagem. É um equívoco. O tempo dedicado ao ócio, como indicam muitos estudos, é parte integrante do que se entende, hoje em dia, por Educação. Como explica o pesquisador espanhol Javier Melgarejo Draper, um sistema educativo é composto de três subsistemas. Dois são bem conhecidos: o escolar e o familiar. O terceiro deles, o sociocultural, é mais difuso. Compõe-se dos recursos culturais que podem ter alguma finalidade na formação individual: bibliotecas, cinemas, museus, corais, centros esportivos, teatros, televisão, associações e grupos de amigos.
[...] Entretanto, em países marcados pela desigualdade, a cultura tende a ser considerada um artigo de luxo. No Brasil, uma pesquisa da consultoria J. Leiva Cultura & Esporte, realizada na capital paulista em parceria com o Datafolha e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), indica que 40% dos entrevistados não costumam ir ao cinema, 60% não vão a teatros e 61% não frequentam museus. Nos Estados Unidos, onde a diferença entre ricos e pobres tem aumentado nas últimas décadas, começa a ganhar corpo uma tese polêmica: já que os alunos pobres não têm possibilidade de aprender muito durante as férias, que tal reduzi-las – ou mesmo eliminá-las?
MARTINS, Ana Rita; RATIER, Rodrigo. Nova Escola, dezembro de 2010. Fragmento.

A ideia principal defendida no texto encontra-se no trecho:

a. “Há quem defenda que as férias [...] não têm nenhum impacto na aprendizagem.”
b. “O tempo dedicado ao ócio [...] é parte integrante do que se entende [...]
por Educação.”
c. “... em países marcados pela desigualdade, a cultura tende a ser considerada
um artigo de luxo.”
d. “... já que os alunos pobres não têm possibilidade de aprender muito durante
as férias, que tal reduzi-las...”
Esquema indicado para produção de texto dissertativo argumentativo 

ESQUEMA DA ARGUMENTAÇÃO
Declaração ou Introdução ----->Usa-se uma frase afirmativa ou uma interrogação, contendo a ideia que você quer discutir.
Desenvolvimento        
(Argumentação)  ----->Apresenta os motivos que fundamentam a sua opinião. 


Concordância ------> Você concorda com a ideia proposta? Pode ser total ou parcial - Emprega-se: conforme, depende, é verdade que etc. 

Contestação ------->Pode ser total ou parcial também. Emprega-se: mas, por outro lado, embora, entretanto etc.   


PRODUÇÃO TEXTUAL:

Vamos discutir sobre a importância da amizade. Inicialmente, podemos refletir sobre o valor das amizades e imaginar como seria ficar numa “ilha deserta”. Reflita sobre o que é falsidade e o que é uma amizade verdadeira.
A amizade é um sentimento essencial para o convívio social. Com os amigos dividimos bons e maus momentos, trocamos confidências, compartilhamos experiências, criamos modelos de conduta. Será que nos dias de hoje temos verdadeiros amigos? A internet tem colaborado para estabelecermos laços verdadeiros de amizade? Elabore um texto dissertativo com no mínimo 16 linhas sobre a amizade no século XXI.

Leia o texto e responda às Questões 1 e 2.
CAPÍTULO II

Ariel hesitou ainda por alguns segundos, entorpecida pela cena. Guílhever movia-se com agilidade, escapando dos ataques e desviando a atenção dos nativos para que ela tivesse tempo de fugir. Os primeiros passos foram lentos e incertos, mas ganharam força e ritmo assim que se concentrou na fuga. A mata escura tornava-se mais fechada e incômoda conforme avançava, machucando seus pés descalços e arranhando seus braços e pernas. A mão direita sempre fechada, caminhava sem olhar para trás, sentindo os passos distanciarem-na cada vez mais de quem amava. Ariel sabia que tudo isso iria acontecer, mas não fazia ideia de que seria tão repentino. Entregara-se àquele sentimento, sonhando construir um futuro tranquilo e feliz, mas aquelas terras ainda inóspitas haveriam de arrancar muitas lágrimas e sangue dos invasores europeus. Não parecia certo tomar posse e colonizar um país que já tinha por dono muitos habitantes. "Era um povo estranho e aterrorizante, mas eles sim eram os verdadeiros proprietários da terra e ali estavam desde antes dos franceses e 15 portugueses", pensava, revoltada com tanto sofrimento e morte apenas para aumentar as riquezas e domínios da França.
THERKIOVSKY, Alda Andréia. O memorial da bruxa. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997. p. 39-40. Fragmento. (P120058RJ_SUP)

Questão 1

Esse texto evidencia a presença indígena em um relato histórico. Qual dos trechos a seguir permite inferir esta informação?

a. “Ariel hesitou ainda por alguns segundos,...”.
b. “Os primeiros passos foram lentos e incertos,...”.
c. “A mão direita sempre fechada, caminhava sem olhar...”.
d. “Entregara-se àquele sentimento, sonhando construir um futuro ...”.
e. “... e ali estavam desde antes dos franceses e portugueses”.

Questão 2

De que palavra se pode inferir um sentido negativo atribuído ao índio de acordo com o contexto do texto?

a. Estranho.
b. Proprietários da terra.
c. Inóspitas.
d. Habitantes.
e. Invasores.
Questão 1
Leia o texto:

A girafa pode ser encontrada em todo o território do centro e do sul do continente
africano. Gosta de viver nas estepes e savanas, em amplos espaços, onde pode
correr velozmente. Para se defender, só pode dar coices, que, apesar de serem mortais,
se acertarem em alguém ou algum animal, são difíceis de aplicar, quando corre. [...]
Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/estudando-aparagrafacao-de-verbetesenciclopedicos- 426212.shtml. Acesso em: 24 fev. 2011. (P090467B1_SUP).

No trecho “... apesar de serem mortais...”, a expressão destacada expressa
ideia de:
a. finalidade.
b. conclusão.
c. concessão.
d. acréscimo.

Questão 2
Leia o texto:

A modelagem de sinais
A comunicação entre os animais ocorre quando um indivíduo usa sinais especialmente elaborados ou exibições para modificar o comportamento dos outros.
A modelagem dos sinais é influenciada tanto por restrições ecológicas, como pela eficiência com que modificam o comportamento dos receptores. O hábitat pode exercer influência sobre a eficiência de diferentes canais sensoriais de comunicação (p.ex., marcas de odor versus sinais visuais) e sobre a forma exata dos sinais dentro de um canal sensorial. Este último aspecto foi ilustrado com as diferenças entre os cantos de aves que vivem em diferentes tipos de vegetação.
À medida que os sinais evoluem, a seleção melhora suas eficiências, tornando-os estereotipados, repetitivos e exagerados. Este processo evolutivo de ritualização pode ser o resultado de corridas coevolutivas entre sinalizadores e receptores.
O ponto final dessa coevolução pode ser tanto um sinal inconfundível como um sinal manipulativo.
KREBS, J.R.; DAVIES, N. B. Introdução à ecologia comportamental. Cap. XIV. São Paulo: Ateneu, 2010. (P100185B1)

No trecho “À medida que os sinais evoluem...” (2º parágrafo), a expressão
destacada indica:

a. causa.
b. condição.
c. finalidade.
d. proporção.
e. tempo.

domingo, 16 de junho de 2013

Questão 1
No capricho
O Adãozinho, meu cumpade, enquanto esperava pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que o ca­bôco admirava a tal figura, perguntou: “Que tal? Gosta desse quadro?”.
E o Adãozinho, com toda a sinceridade que Deus dá ao cabôco da roça: “Mas pelo amor de Deus, hein, dotô! Que muié feia! Parece fiote de cruis-credo, parente do deus-me-livre, mais horrível que briga de cego no escuro”. Ao que o delegado não teve como deixar de confessar, um pouco secamente: “É minha mãe”. E o cabôco, em cima da bucha, não perde a linha: “Mais dotô, inté que é uma feiura caprichada”.

BOLDRIN, R. Almanaque Brasil de cultura popular. São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, n.62, 2004 (adaptado).

Após a leitura da anedota, indique qual trecho refere-se ao conflito gerador do enredo nessa pequena e humorística narrativa popular:

a. “O Adãozinho, (...) enquanto esperava pelo delegado, olhava para um qua­dro (...).”
b. “Adãozinho, com toda a sinceridade que Deus dá ao cabôco da roça (...).”
c. “Mas pelo amor de Deus, hein, dotô! Que muié feia! (...).”
d. “Mais dotô, inté que é uma feiura caprichada.”
e. “(...) um pouco secamente: ‘É minha mãe’.”No capricho

Questão 2

O boto e a Baía da Guanabara (TB_006594)

Piraiaguara sentiu um grande orgulho de ser carioca. Se o Atobá Maroto tinha dado nome para as ilhas, ele e todos os outros botos eram muito mais importantes. Eles eram o símbolo daquele lugar privilegiado: a cidade do Rio de Janeiro.
– A “mui leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”.
Piraiaguara fazia questão de lembrar do título e também de toda a história da
cidade e da Baía de Guanabara.
Os outros botos zombavam dele:
– Leal? Uma cidade que quase acabou conosco, que poluiu a baía? Heroica?
Uma cidade que expulsou as baleias, destruiu os mangues e quase não nos deixou sardinhas para comer? Olha aí para o fundo e vê quanto cano e lixo essa cidade jogou aqui dentro!
– Acorda do encantamento, Piraiaguara! O Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara foram bonitos sim, mas isso foi há muito tempo. Não adianta ficar suspirando pela beleza do Morro do Castelo, ou pelas praias e pela mata que desapareceram. Olha que, se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio! [...]

HETZEL, B. Piraiaguara. São Paulo: Ática, 2000. p. 16-20.

(IT_027395) O fato que provoca a discussão entre as personagens é

a. a escolha de nomes de botos para as ilhas.
b. a história da cidade do Rio de Janeiro.
c. o orgulho do boto pela cidade do Rio de Janeiro.
d. os perigos do Rio de Janeiro para os botos.

Questão 3
Leia o texto abaixo.
As Amazônias
Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais da metade do território brasileiro. Quem viaja pela região não cansa de admirar as belezas da maior floresta tropical do mundo. No início era assim: água e céu.
É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas, cortada pelo Amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que não acaba mais.
SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.

O texto trata
a. da importância econômica do rio Amazonas.
b. das características da região Amazônica.
c. de um roteiro turístico da região do Amazonas.
d. do levantamento da vegetação amazônica.

Questão 4
Leia os textos abaixo.
Texto I
Cinquenta camundongos, alguns dos quais clones de clones, derrubaram os obstáculos técnicos à clonagem. Eles foram produzidos por dois cientistas da Universidade do Havaí num estudo considerado revolucionário pela revista britânica Nature, uma das mais importantes do mundo. (...)
A notícia de que cientistas da Universidade do Havaí desenvolveram uma técnica eficiente de clonagem fez muitos pesquisadores temerem o uso do método para clonar seres humanos.

O Globo. Rio de Janeiro, 23 jul. 1998. Caderno Ciências e Vida, p. 36.

Texto II
Cientistas dos EUA anunciaram a clonagem de 50 ratos a partir de células de animais adultos, inclusive de alguns já clonados. Seriam os primeiros clones de clones, segundo estudos publicados na edição de hoje da revista Nature. A técnica empregada na pesquisa teria um aproveitamento de embriões — da fertilização ao nascimento — três vezes maior que a técnica utilizada por pesquisadores britânicos para gerar a ovelha Dolly.
Folha de S.Paulo, São Paulo, 03 jul. 1998. Primeiro caderno – Mundo, p. 16.

Os textos tratam de clonagem. Que aspecto dessa questão é tratado somente
no texto I?

a. A divulgação da clonagem de 50 ratos.
b. A referência à eficácia da nova técnica de clonagem.
c. O temor de que seres humanos sejam clonados.
d. A informação acerca dos pesquisadores envolvidos no experimento.

Questão 5

(ENEM 2010 – LC – 2a dia, Caderno 7 – Azul – Página 8. Questão 104)
A gentileza é algo difícil de ser ensinado e vai muito além da palavra educação. Ela é difícil de ser encontrada, mas fácil de ser identificada, e acompanha pessoas generosas e desprendidas, que se interessam em contribuir para o bem do outro e da sociedade. É uma atitude desobrigada, que se manifesta nas situações cotidianas e das maneiras mais prosaicas.
Texto adaptado. SIMURRO, S. A. B. Ser gentil é ser saudável. Disponível em: http://www.abqv.org.br.
Acesso em: 22 jun. 2006.

No texto, menciona-se que a gentileza extrapola as regras de boa educação. A
argumentação construída:

a. apresenta fatos que estabelecem entre si relações de causa e de consequência.
b. descreve condições para a ocorrência de atitudes educadas.
c. indica a finalidade pela qual a gentileza pode ser praticada.
d. enumera fatos sucessivos em uma relação temporal.
e. mostra oposição e acrescenta ideias.

Questão 6
(ENEM 2010 – LC – 2a dia, Caderno 7 – Azul – Página 14. Questão 111)
O dia em que o peixe saiu de graça
Uma operação do Ibama para combater a pesca ilegal na divisa entre os estados do Pará, Maranhão e Tocantins incinerou 110 quilômetros de redes usadas por pescadores durante o período em que os peixes se reproduzem. Embora tenha um impacto temporário na atividade econômica da região, a medida visa preservá-la ao longo prazo, evitando o risco de extinção dos animais. Cerca de 15 toneladas de peixes foram apreendidas e doadas para instituições de caridade.
Texto adaptado. Época. 23 mar. 2009.

A notícia, do ponto de vista de seus elementos constitutivos,

a. apresenta argumentos contrários à pesca ilegal.
b. tem um título que resume o conteúdo do texto.
c. Informa sobre uma ação, a finalidade que a motivou e o resultado dessa ação.
d. dirige-se aos órgãos governamentais dos estados envolvidos na referida operação do Ibama.

e. introduz um fato com a finalidade de incentivar movimentos sociais em defesa do meio ambiente.

Questões do Saerjinho - Efeitos da ironia

Depois de aprender um pouco mais sobre como identificar os efeitos da ironia nos textos, é hora de checar o que você conseguiu aprender . A seguir, você encontrará duas questões do Saerjinho. Faça a leitura e responda a cada uma delas com muita atenção.

QUESTÃO 1
Leia o texto a seguir:
Da janela vê-se
Como até as pirâmides do Egito já sabem, mal o nosso Cristo foi eleito uma das sete novas maravilhas do mundo começou o choro dos perdedores. Países europeus que não tiveram seus monumentos escolhidos, um deles a querida Espanha, atribuem a vitória do Cristo ao número de habitantes do Brasil.
É verdade, o Brasil tem mais habitantes que a Espanha. A China também tem mais habitantes que a Espanha e, por isso, elegeu sua Muralha. A Índia também tem mais habitantes que a Espanha e, por isso, elegeu o Taj Mahal. Convém não insistir nesse argumento. (...)
Em Paris, a Unesco criticou a escolha das maravilhas por não obedecer aos seus critérios científicos e limitar-se a quem tinha acesso à internet ou ao telefone. Bem, a maior parte da humanidade tem hoje acesso à internet ou ao telefone. O que a Unesco queria? Que só valessem os votos por pombo-correio?
CASTRO, Ruy. Da janela vê-se. In: Crônicas para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. p. 73-74. Fragmento. (P091122RJ_SUP)

Nesse texto, o trecho que expressa ironia é:

a. “...o Brasil tem mais habitantes que a Espanha.”
b. “Convém não insistir nesse argumento...”
c. “Em Paris, a Unesco criticou a escolha das maravilhas...”
d. “Que só valessem os votos por pombo-correio?”

QUESTÃO 2

Leia o texto a seguir.
O cotidiano pode ter brilho
[...] – Por favor, o senhor tem um minutinho? [...] Posso fazer uma pergunta?
– Claro.
– O senhor não é Affonso Romano de Sant’Anna?
– Não.
– Só é parecido com ele?
– Não, não sou parecido com ele.
Por dentro sorri. Achei que o Affonso, apesar de meu amigo, não ia gostar de
ser confundido comigo. [...] Diz-se que ele é o escritor mais simpático do Brasil, que é
um dos mais bem vestidos, é. Nunca vi o Affonso mal-ajambrado, está sempre elegante,
ternos de linho, de gabardine. Na estica, como se dizia em Araraquara. Portanto, se
o Affonso é o mais bonito, na certa não ia gostar de ser comparado com um que nem
sequer é bonito, apenas dá para o gasto. Mas não reclamo da cara que Deus (ou não
foi Ele?) me deu.
BRANDÃO, Ignácio de Loyola. O cotidiano pode ter brilho. São Paulo: Ática, 2004. p. 43-44. Fragmento.
*Adaptado: Reforma Ortográfica (P091113RJ_SUP).

Nesse texto, pode-se identificar ironia no trecho:

a. “– Não, não sou parecido com ele.”
b. “Por dentro sorri.”
c. “Diz-se que ele é o escritor mais simpático do Brasil...”
d. “(ou não foi Ele?)”

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry

O narrador recorda-se do seu primeiro desenho de criança, tentativa frustrada de os adultos entender o mundo infantil ou o mundo das pessoas de alma pura. Ele havia desenhado um elefante engolido por uma jibóia, porém os adultos só diziam que era um chapéu. Quando cresceu, testava o grau de lucidez das pessoas, mostrando-lhes o desenho e todas respondiam a mesma coisa. Por causa disto, viveu sem amigos com os quais pudesse realmente conversar. Pelas decepções com os desenhos, escolhera a profissão de Piloto e, em certo dia, houve uma pane em seu avião, vindo a cair no Deserto de Saara. Na primeira noite, ele adormeceu sobre a areia. Ao despertar do dia, uma voz estranha o acordou, pedindo para que ele desenhasse um carneiro. Era um pedacinho de gente, um rapazinho de cabelos dourados, o Pequeno Príncipe. O narrador mostrou-lhe o seu desenho. O Pequeno Príncipe disse-lhe que não queria um elefante engolido por uma jibóia e sim um carneiro. Ele teve dificuldades para desenhá-lo, pois fora desencorajado de desenhar quando era pequeno. Depois de várias tentativas, teve a idéia de desenhá-lo dentro de uma caixa. Para surpresa do narrador, o Pequeno aceitou o desenho. Foi deste modo que o narrador travou conhecimentos com o Pequeno Príncipe. Ele contou-lhe que viera de um planeta, do qual o narrador imaginou ser o asteróide B612, visto pelo telescópio uma única vez, em 1909, por um astrônomo turco. O pequeno Planeta era do tamanho de uma casa. O Pequeno Príncipe contou o drama que ele vivia, em seu Planeta, com o baobá, árvore que cresce muito; por este motivo, ele precisava de um carneiro para comer os baobás enquanto eram pequenos. Através do Pequeno Príncipe, o narrador aprendeu a dar valor às pequenas coisas do dia-a-dia; admirar o pôr-do-sol, apreciar a beleza de uma flor, contemplar as estrelas... Ele acreditava que o pequeno havia viajado, segurando nas penas dos pássaros selvagens, que emigravam. O Príncipe conta-lhe as suas aventuras em vários outros planetas: o primeiro era habitado por apenas um rei; o segundo, por um vaidoso; o terceiro, por um bêbado; o quarto, por um homem de negócios; o quinto, um acendedor de lampião; no sexto, um velho geógrafo que escrevia livros enormes, e, por último, ele visitou o nosso Planeta Terra, onde encontrou uma serpente, que lhe prometeu mandá-lo de volta ao seu planeta, através de uma picada. No oitavo dia da pane, o narrador havia bebido o último gole de água e, por este motivo, caminharam até que encontraram um poço. Este poço era perto do local onde o Pequeno Príncipe teria que voltar ao seu planeta. A partida dele seria no dia seguinte. Falou-lhe, também, que a serpente havia combinado com ele de aparecer na hora exata para picá-lo. O narrador ficou triste, ao saber disto, porque tomara afeição ao Pequeno. O Príncipe lhe disse para que não sofresse, quando constatasse que o corpo dele estivesse inerte, afirmando que devemos saber olhar além das simples aparências. Não havia outra forma de ele viajar, pois o seu corpo, no estado em que se encontrava, era muito pesado. Precisava da picada para que se tornasse mais leve. Chegado o momento do encontro com a serpente, o Pequeno Príncipe não gritou. Aceitou corajosamente o seu destino. Tombou como uma árvore tomba. E assim, voltou para o seu planeta, enfim. O narrador, dias mais tarde, conseguiu se salvar, sentindo-se consolado porque sabia que o Pequeno Príncipe havia voltado para o planeta dele, pois ao raiar do dia seguinte à picada, o corpo do Pequeno não estava mais no local. Hoje, ao olhar as estrelas, o narrador sorri, lembrando-se do seu grande Pequeno amigo.


Obs.:O Pequeno Príncipe, embora pareça um livro escrito para crianças, é uma obra urgentíssima para adultos. Suas palavras possuem conotações mais profundas, que não poderão ser notadas em uma simples leitura. Esta obra pode ser considerada como Fábula, ou se preferir, Parábola.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O Menino no Espelho - Fernando Sabino

Nesta obra, o menino Fernando, que vem a ser o próprio autor, vive todas as fantasias de sua infância, através de aventuras mirabolantes. Ensina uma galinha a conversar, aprende a voar com os pássaros, fica invisível, encontra-se com Tarzan e Mandrake, visita o sítio do Pica Pau Amarelo, torna-se agente secreto e campeão de futebol, vive aventuras na selva, enfrenta o valentão da sua escola. E, no menino que vê refletido no espelho, descobre o melhor de si mesmo, a projeção do ideal de pureza que só uma criança pode alcançar - simbolizada na libertação dos passarinhos.

Agora é sua vez! Embarque nesta aventura...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Palavras no contexto...

Dia desses eu mostrei pra vocês como era o exercício que eu mais fazia na aula de Português, lembram? O professor escrevia uma frase no quadro e a gente tinha de dar o nome certo para cada partezinha dela. Vamos combinar que desse jeito não dá para entender como funciona esse lance de falar uma língua! Para começar, eu ficava curiosa para saber de onde vinham aquelas frases... quem foi que falou, para quem, para quê... Você já viu alguma frase dando sopa por aí, sem dono e sem destino? Ah! nos meus cadernos de Português tinha um montão... Olha essa: "Ivo comprou um lindo presente para a sua namorada." Que tal? Nada a ver?


Vamos dar um jeito nisso... Imagine que...


Um dia, a Mônica e o Cebolinha estavam brincando de contar histórias, então ela disse:

Como era uma narração, ele teve de organizar o seu pensamento bem direitinho para ela poder entender que presente era aquele. O Cebolinha nem sabe disso, mas ele teve de escolher as palavras certas num arquivo de palavras que a Mônica também usa, lá as palavras estão separadinhas de acordo com as suas características...


O Cebolinha manda bem na língua portuguesa, igual a você que fala esta língua desde pequeno. Ele nem sabe disso, mas à medida que ele vai escolhendo as palavras ele vai arrumando tudo direitinho dentro da frase, olha que legal! As palavras vão se juntando em grupos de acordo com o papel que vão ter na frase...


Sem querer querendo, o Cebolinha vai juntar todo mundo em volta do verbo comprou. Nunca que ele falaria algo do tipo "Namorada presente lindou sua Ivo para um compra a."

Mas... ele é o Cebolinha e ela é a Mônica, então... ele vai falar do jeito dele e ela vai entender do jeito dela...

Pode ser que na continuação da história a Mônica descubra que o presente "lindo" é uma bola de futebol, ou um livro de receitas, quem sabe? Neste caso, é certeza de que vai ter coelhinho rodando e muita correria! k k k k k k

sábado, 3 de outubro de 2009

A Fruta

Hoje está um lindo dia para um passeio nesse maravilhoso e verde Bosque...
Um Menino caminhava tranquilo pelo bosque, olhando as árvores e admirando aquela bela natureza...
Então ele viu uma coisa que o deixou maravilhado.
Era uma frutinha presa no alto de um monte.
Mas, não era uma fruta comum, era a fruta mais brilhante e bonita que já havia visto.
E ele disse:
- Tenho que pegar essa fruta. Não me parece nada difícil, é só subir o montinho e pronto...
E com firmeza, ele começou a escalar o pequeno monte.
Quando ele já estava quase na metade do caminho, um pedaço de pedra se quebrou e ele caiu.
Então ele disse:
- Não prestei atenção direito... Dessa vez vou subir com mais cuidado!
Decidido, resolveu subir outra vez.
E nesse momento, começou a cair uma chuva muito forte seguida de trovões.
De repente deu um grande relâmpago, e um raio muito brilhante caiu sobre o monte, muito perto dele.
Ele levou o maior susto de sua vida, e, de novo, caiu da pequena montanha.
Depois do susto, ele disse:
- Essa fruta tá ficando difícil. Mas, como ela me parece muito suculenta, e a chuva já passou, vou lá pegá-la.
E mais uma vez começou a escalar a encosta.
Quando ele já havia subido um bom pedaço, um monte de pedras começou a rolar morro abaixo.
Ele deu um pulo para sair da frente da avalanche de pedras, e não se machucar.
Depois de analisar bastante a situação, ele disse:
- Acho melhor subir com uma corda.
Ele jogou a corda e a laçou numa pedra no alto do monte, e outra vez, iniciou a subida.
Por incrível que pareça, no meio da subida, a corda se partiu e ele caiu uma vez mais.
Ele parou para estudar a situação, e diante de tantos obstáculos, falou:
- Até parece que essa fruta é mágica e não quer que eu a pegue! Mas agora farei diferente, vou construir uma escada, e subo por ela.
E assim fez uma escada.
Agindo assim, finalmente ele chegou no topo do monte.
Muito contente, olhou a fruta e exclamou:
- Valeu a pena o trabalho que tive. Depois de tantas dificuldades, você parece muito mais bonita.
E colheu a fruta.
Vitorioso, ele desceu e foi para casa dizendo:
- Apenas uma pessoa merece esta tão bela e valorosa fruta, e ela é a minha Mãe.
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Os obstáculos, sempre vão existir na vida das pessoas. Lutar e tentar vencê-los é o verdadeiro desafio!